Do momento

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Malditas borboletas

Malditas borboletas,
vou somatizá-las
atrevem-se em meu estômago
se preciso for, sodomizá-las!

A culpa é da flor, essa grande filha da puta,
hipnotiza-me, com perfume, faz minha sua culpa,
amor vira adubo, merda, lixivia-se na labuta
asfixía minha voz muda, justifica-se em minha luta

nutrida por sorrisas e lágrimas de quem não chora
dotada de artifícios, brilha de dentro pra fora
arde forte no peito, doi até que esfola
segurança efetiva ilusória que sempre escolta

tinha medo que heroísmo fosse traço de personagem,
tinha medo que a omissão me transforma-se em paisagem
que a bipolaridade me convencesse de que é tudo viagem
pois no deserto de ilusões , o vilão em sí não é a miragem

e a rosa lá, clichê romântico do piéga provinciano
mal do século rubro, espinhoso e shakesperiano
a atrair borboletas de um período messiânico
que furtiva e proféticamente sussuram que estou amando!

Malditas borboletas, me colorizam internamente
transformam filhote em felino adulto e valente
instigam minha libido e alma fluídicamente
e é só por isso que amo borboletas, sordidamente!

È malditas borboletas, mato-as em minha minha mente!
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Alguém aí anda com borboletas no estômago? Meconta.com..rsss.
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O texto é do fofo e simpático Flávio (http://flayout.com)

Bjos

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Welcome Home




Gui Mohallem me faz lembrar o velho dito popular "para bom entendedor meia palavra basta". No caso, meia imagem.
Além de compartilhar um olhar único sobre diferentes ópticas suas obras sempre nos levam a fazer boas replexões.
Pela primeira vez no Brasil, o fotógrafo apresenta suas obras na exposição Welcome Home. Que tem como tema central o conforto da solidão.

Em cartaz na Galeria Emma Thomas.

Rua: Barra Funda,216
Até dia 19/03
Entrada Franca
Na web: http://emmathomas.com.br/

Vale a pena conferir.

Ps: as fotos são do site do Gui (www.guimohallem.com).

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Quem e Como?


"Quanto tempo a gente leva para repousar os olhos nos olhos do outro, sem qualquer pressa, sem procurar ali dentro o próprio reflexo?"

Ai eu me calo e tudo aqui dentro vira um silêncio profundo, esperando pelo próximo talvez.

Quem e como?

Vida soletra o meu nome, por favor!
Ps: fotos arquivo pessoal.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Achados de segunda-feira


Sem dúvidas a parte boa dessas minhas "férias" forçadas é, ter tempo disponível para fuçar por aí e achar coisas bem bacanas. Principalmente sobre: arte, música, cultura e entretenimento que eu adoro.
Afinal de contas atividades de qualidade merecem incentivo,destaque e divulgação.

Então segue aí, meus dois "achados" dessa segunda-feira.

Luda Ilustra

Blog onde a Designer e Ilustradora Luda, divulga algumas das suas divertidas e belas ilustrações.
Em muitos de seus desenhos ela utiliza aquarela e nanquim, materiais que eu gosto bastante. Por darem uma delicadeza única ao trabalho.

Na web: http://ludailustra.blogspot.com/

Mayer Hawthorne

Americano, 31 anos, judeu,cantor, compositor e multi-instrumentista. Mayer toca um Soul Music de excelente qualidade influenciado por nomes como Isaac Hayes e Leroy Hutson.
Seu álbum de estréia "A Strange Arrangement lançado em 2009, trás de baladas românticas á faixas mais agitadas e dançantes.
Vale a pena conferir, especialmente a faixa: Just Ain´t Gonna Work Out.

Na web: http://www.myspace.com/mayerhawthorne

Boa semana para todos nós!!!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Não é mais.


Como aquele adesivo já antigo
Que consegue manter-se fixo ainda com muita dificuldade. È assim que defino essa relação.

Imaginava eu que só uma questão de momento, de fase.
Eu te via levando uma vida cada vez mais paralela e me via galgando espaços que não existiam.

Seguindo um rota oposta a tua.

Com certa dificuldade em admitir, um sentimento foi traído quando tudo se perdeu.

È estranho o vazio dentro de ti, a cor que não existe mais em teu olho e os muros que me impedem de chegar.

Sabemos que não nos alcançamos.
Você perdeu o lugar, que por muito tempo eu guardei aqui.

Eu me despeço como quem não vai voltar. Como quem não quer voltar.

È isso.