Do momento

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Malditas borboletas

Malditas borboletas,
vou somatizá-las
atrevem-se em meu estômago
se preciso for, sodomizá-las!

A culpa é da flor, essa grande filha da puta,
hipnotiza-me, com perfume, faz minha sua culpa,
amor vira adubo, merda, lixivia-se na labuta
asfixía minha voz muda, justifica-se em minha luta

nutrida por sorrisas e lágrimas de quem não chora
dotada de artifícios, brilha de dentro pra fora
arde forte no peito, doi até que esfola
segurança efetiva ilusória que sempre escolta

tinha medo que heroísmo fosse traço de personagem,
tinha medo que a omissão me transforma-se em paisagem
que a bipolaridade me convencesse de que é tudo viagem
pois no deserto de ilusões , o vilão em sí não é a miragem

e a rosa lá, clichê romântico do piéga provinciano
mal do século rubro, espinhoso e shakesperiano
a atrair borboletas de um período messiânico
que furtiva e proféticamente sussuram que estou amando!

Malditas borboletas, me colorizam internamente
transformam filhote em felino adulto e valente
instigam minha libido e alma fluídicamente
e é só por isso que amo borboletas, sordidamente!

È malditas borboletas, mato-as em minha minha mente!
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Alguém aí anda com borboletas no estômago? Meconta.com..rsss.
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O texto é do fofo e simpático Flávio (http://flayout.com)

Bjos

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